Se for perguntado para cada brasileiro, todos eles responderão que querem um grande aumento de salário. Mas será que é possível dar um aumento sem causar consequências indesejadas na economia brasileira? Lógico que não, por isso que o novo salário-mínimo deve ficar dentro de um patamar justo para economia e para o trabalhador.
Nesse sentido, Adolfo Sachsida, secretário de política econômica do Ministério da Economia, enfatizou o grande impacto do novo salário-mínimo nas contas públicas. Pois, a partir de 1º de janeiro do próximo ano o salário-mínimo subirá para 1.100 reais. Este valor pode causar uma elevação de cerca de 4 bilhões de reais nos gastos do governo.
Sachsida reiterou que apesar do impacto considerável nas contas públicas, o aumento salarial fica dentro do teto de gastos. Em outras palavras, ele disse que a equipe econômica estabeleceu o novo salário-mínimo tendo em conta todas as regras fiscais. E que se respeitou todas elas na definição do novo valor.
Talvez você goste: PIS tem último lote liberado este ano, R$ 1.045
Palavra do Ministro sobre o novo salário-mínimo
Já o Ministro da Economia que está interinamente no cargo, Marcelo Guaranys, falou que o INPC é a base elementar para o novo valor do salário-mínimo. Da mesma forma como ocorreu no ano passado. Com o mesmo ponto de vista, Waldery Rodrigues, secretário especial de fazenda, seguiu Guaranys.
Ele deixou claro que o governo vai efetuar um trabalho de avaliação constante do novo salário-mínimo. Elaborando relatórios bimestrais e efetuando eventuais ajustes e contingenciamento de gastos, caso sejam necessários.
Jair Bolsonaro anuncia o aumento do mínimo
O porta-voz do aumento do novo salário-mínimo foi o próprio Presidente da República, Jair Bolsonaro. Ele usou a sua conta no Twitter para fazer o anúncio, deixando claro o valor de R$ 1.100,00 para o salário-mínimo do país. E concluiu dizendo que o valor se aplica a todos trabalhadores brasileiros, tanto públicos quanto privados, além de aposentados e pensionistas.
Vale lembrar que o salário-mínimo atual está em R$ 1.045,00 e quase não é suficiente para comprar uma cesta básica. Ou seja, mesmo com o aumento acima do esperado, o novo salário-mínimo não vai fazer grande diferença no dia a dia do brasileiro.
Você pode gostar: Auxílio emergencial em 2021: ainda é possível?
