Ultimamente os proprietários de veículos e caminhoneiros não vinham tendo boas notícias. Mas esse período chegou ao fim, pois atualmente os preços dos combustíveis recuaram nos postos de todo o Brasil.
Segundo informações da ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis – a queda nos preços são decorrentes, principalmente, dos cortes efetuados pela Petrobrás em suas refinarias.
A série de altas sucessivas nos preços preocupavam quem depende de veículos automotivos diariamente para locomoção ou trabalho. Felizmente esse ciclo de altas foi quebrado, aliviando o bolso dos consumidores.
Diesel e gasolina: preços em alta há um bom tempo
A princípio, a alta no Diesel já perdurava dois meses. De igual forma, a gasolina já acumulava 13 semanas de subidas nos preços sem retrocesso. Segundo dados da própria Agência Reguladora.
No entanto, houve uma reviravolta nos preços do diesel e gasolina. Visto que se acumula dois cortes consecutivos nos preços nas refinarias. O primeiro deles foi de 5% na gasolina, anunciado pela Petrobrás no dia 19 de janeiro. O segundo corte foi um pouco menor, 4%, dia 24 de março. Este último incluiu tanto a gasolina quanto o diesel.
Todavia, nos postos de combustíveis a queda da gasolina representou apenas 0,73% (R$ 5,55 / litro). Em contrapartida, o diesel, que é muito mais consumido pelos brasileiros, teve uma queda ainda menor, de 0,12% (R$ 4,26 / litro).
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Aumentos de preço sucessivos desanimam o consumidor
Vale lembrar que nos últimos 50 dias, o óleo diesel acumulava uma série de seis aumentos. Embora vinha apresentando certa estabilidade nos últimos dias. Em parte, isso se deve a isenção do pagamento de tributos concedida pelo Governo Federal por um período de 60 dias.
Da mesma forma, a queda também atingiu o etanol hidratado, combustível muito procurado pelo consumidor. O preço do mesmo caiu 2,8% no final de semana (R$ 4,06 / litro) Segundo informações da Agência Nacional do Petróleo.
Infelizmente os valores pagos por diesel e gasolina pelo consumidor nos postos nunca acompanha em justa medida a queda apresentada nas refinarias. Por isso, os reajustes efetuados pela Petrobrás nem sempre são levados a sério pelo consumidor final.
Cabe destacar que o mercado de refino é dominado pela estatal brasileira. Mas ela não tem controle sobre os preços cobrados nas bombas. Os proprietários de postos geralmente culpam os impostos, adição de biocombustíveis e outros fatores por não conseguirem entregar um preço melhor ao consumidor.