Dívida pública do país supera todos o limites e a culpa é da pandemia, pelo menos segundo o governo. Certamente que houve gastos decorrentes do combate a disseminação do Covid-19. Todavia, a fama de corrupto e mal gastador do governo brasileiro não veem de hoje.
A elevação dos gastos para conter os efeitos nefastos da pandemia mundial existiu de fato. Por consequência, a dívida bruta do governo, em novembro, atingiu o patamar de 6,5 trilhões de reais. Incluindo, além do governo federal, estados e municípios, mas sem contar BC e empresas estatais.
Esta soma astronômica da Dívida Pública corresponde a 88,1% do PIB brasileiro. No mês anterior, segundo o Banco Central, ela tinha atingido 90,7%. Estes resultados estão em total contraste com o melhor momento histórico brasileiro que foi de 51,5%. Particularmente em 2013, com Dilma no poder central.
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Banco Central justifica queda de novembro
Segundo Fernando Rocha, Departamento de Estatísticas do BC, estes níveis são justificáveis. Pois são decorrentes da queda da dívida pública bruta que aconteceu neste mês. Isto é, em relação ao PIB, foi resultado de uma maior apreciação cambial em outubro.
Ou seja, em vez de explicar o porquê dos níveis históricos da Dívida Pública, ele preferiu apreciar a leve queda de novembro em relação ao mês antecedente.
Ao que tudo indica a elevação das despesas públicas por causa da pandemia, talvez não seja tão drástica em 2021. Já que o governo cortou de vez as verbas do auxílio emergencial, deixando milhões de brasileiros necessitados à míngua.
Elevação da dívida pública preocupa economistas
Todavia, mesmo sem o auxílio emergencial, a elevação de 2021 vem preocupando os economistas. Nesse sentido, a dívida do governo geral é um fator chave na avaliação da classificação de risco. Esta classificação é definida por agências globais que avaliam a capacidade de solvência de um país.
Desse modo, quanto maior a dívida do governo geral de um país, maior o risco do mesmo dar um calote. Na tentativa de minimizar o desastre da Dívida Pública, o BC informou a alta do DLSP bem menor (de 59,9% para 61,4% do PIB) no mesmo período. A DLSP é a Dívida Líquida do Setor Público, e ela está atualmente em 4,5 trilhões de reais.
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