Uma alta nos alimentos tem um impacto direto na Cesta Básica e consequentemente na vida de milhões de brasileiros. Enquanto isso, a classe mais rica do país não sente nem cócegas com a elevação dos preços.
Entre os itens que mais contribuíram para a inflação estão alimentos e bebidas. Isto é, nos últimos meses. Confira abaixo o preços dos itens da Cesta Básica com maiores altas nos preços:
- Carne – 13,9%
- Arroz – 69,5%
- Feijão – 40,8%
- Frango – 14%
- Óleo de soja – 94,1%.
- Leite – 25%
Em contrapartida, os itens com maior baixa nos preços foram passagens aéreas, com baixa de 35,3%. Seguida do transporte por apps que teve uma queda de 16,8%. Do mesmo modo, a gasolina e os meios de recreação também caíram em margens não significantes.
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Pobres são os mais afetados com a inflação
Obviamente que as famílias mais carentes despendem a maior margem de suas renda no consumo de alimentos. Dessa maneira, elas não têm como sair ilesas de qualquer elevação no preço dos produtos que compõem a Cesta Básica.
Segundo o IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a inflação foi mais cruel com brasileiros de baixa renda. Visto que a classe pobre do país sentiu o peso de 4,56% na alta dos preços. Já para os mais abastados essa alta ficou somente em 1,68%.
Cesta básica alta compromete o orçamento familiar
Levando em consideração os últimos 12 meses, percebemos que a alta nos preços acometeu diferentes faixas de renda. Mas para pessoas de renda mais baixa, o impacto foi maior. Os analistas não veem indicações de mudanças nesse quadro no futuro.
A pesquisa do IPEA pondera que alimentação e bebidas correspondem a 28% dos gastos familiares das pessoas com renda mais baixa. Mas em se tratando de indivíduos ou famílias de renda elevada, o impacto destes produtos no bolso é de apenas 13% do orçamento familiar. Na alta na Cesta Básica sempre pesará no bolsa da classe C.
Por fim, a inflação oficial, segundo dados do IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo –, ficou em 3,13% do mês de janeiro até novembro (4,31% nos últimos 12 meses). Vale lembrar que, nesse caso, não se leva em consideração as diferenças de renda.
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